quarta-feira, 11 de maio de 2011
IMAGINAÇÃO...
Razão, capacidade mental, parente dos sonhos, ela chega a ser tão forte que muitas vezes nos transporta para outras dimensões. Tem um ar de loucura, fantasia, capricho ou arrependimento do que se fez, do que deixou de fazer e no que ainda fará. Imaginamos passado, presente e futuro em tempo real.
Imagino como seria bom aquele beijo que não se repetiu ou que nem chegou a acontecer. As palavras que não foram usadas no momento certo, o avião que perdi para te encontrar, a praia de domingo, mergulhos em alto mar.
Imagino- te aqui do meu lado assistindo um bom filme nesse dia frio e chuvoso.
Imagino sua voz cantando aquelas canções apaixonadas, poemas perfeitos, cartas de saudades.
Imagino suas mãos tocando meu corpo, meu corpo sendo tocado.
Imagino, imagino...
Imagino como seria se não tivesse partido e não tivesse voltado.
Só de imaginar a mente cansa, se exalta, pune qualquer tipo de expressão. Vivo imaginando, sonhando, querendo, mudando a vida através de pensamentos, desejos ocultos incontroláveis.
Imagino o tango que não dançamos, o jantar que não tivemos, o pedido de casamento.
Imagino, imagino...
Posso te imaginar me imaginando, passando o tempo para não esquecer. Tentando me convencer que não é tarde demais. Imagino-te de roupa, sem roupa, vestindo, despindo, dormindo e acordando aqui ou em outro lugar.
A imaginação é eterna, constante, conflitante, um combustível de sentimentos, sensação de conforto dando origem ao se e por que.
Se tivesse amado, mudado o caminho, falado, vivido, não julgado, perdido, achado e sofrido não saberia o por que.
Por isso continuo imaginando, tentando, me apaixonando, alimentando o subconsciente e sendo feliz.
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