O dia dos namorados tem sido como uma sexta feira 13 na vida
das pessoas e não 12 de junho, dia dos apaixonados assumidos.
Encalhados e encalhadas se desesperam tentando encontrar uma
solução para ocupar a data e com isso acabam afastando possíveis tentativas que
poderiam dar certo.
Namoro nada mais é que um rótulo criado pela “famosa”
sociedade do faz de conta. Faz de conta que é perfeito e para sempre, faz de
conta que um dia casaremos e que o final será feliz como nos contos de fadas. Vejo
casais completamente desequilibrados que fazem do relacionamento de
companheirismo virar um inferno diário.
Se estão bem arrumam algo pra complicar e se estão mal fazem
o famoso jogo do faz de conta e disfarça para os outros. O comercio se diverte
com essa situação e a disputa do quem dá mais fica evidente com mesadas e
salários escorrendo da carteira para impressionar nos presentes.
Como o dia dos pais e das mães, dia dos namorados deveria
ser diário. Ou será que os outros dias seriam dos amantes?
Tatuar nome no corpo não garante fidelidade eterna, falar eu
te amo pode ser passageiro e flores murcham com o tempo. Isso sem falar nos
chocolates que engordam e acabam em segundos.
Acho bonitinho comemorar, mas que essas comemorações sejam verdadeiras
e constantes. Que não sejam com dia marcado e que o “eu te amo” seja espontâneo
e não como uma resposta para simplesmente agradar quem faz a pergunta. Imagina
se a resposta for um não!
Não garantimos o amor de ninguém, mas garantimos o amor
verdadeiro e base para todo o resto: O amor próprio! Aquele que se cuida e se
preserva antes de qualquer expectativa frustrada com certeza será mais amado e
correspondido.
Que sejamos espertos nas escolhas e eficientes nas
conquistas, que sejamos criativos para não cairmos na rotina e que a
personalidade e confiança predomine toda forma de amor.
Não existem barreiras para quem está disposto, não existem
propriedades humanas nem limites. Cada ser tem sua vida e cada vida tem um
sentido.
O melhor de tudo é ser feliz, beijar na boca e aproveitar
cada momento praticando o desapego sempre que for preciso. O amor está no ar e
mais vale respirar e deixar voar que sufocar. Isso é a garantia para dar certo.
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