O amor é a palavra, atitude, sentimento e comportamento mais brega que existe.
Ele nos faz ouvir músicas melosas e escrever poesias.
Passamos horas contando estrelas no céu e andando pelos cantos suspirando.
As músicas mais bregas falam de amor, isso quer dizer que os casais apaixonados são completamente bregas. Eles andam de mãos dadas em público sem o menor problema e receio de serem observados pelos curiosos de plantão.
Brega também pode ser uma declaração de amor, um eu te amo, estou com saudades.
Brega é aquele que toma atitude e não fica com vontade,que sem horários manda mensagens para você.
Eu por exemplo fico brega quando começo a escutar Falando Sério de Roberto Carlos e aquele repertório caprichado de karaokê. Praticamente viro uma cantora de churrascaria na sala de casa, já teve vizinho batendo na minha porta pra saber se está tudo bem.
Sou daquelas que mergulha tanto até quase se afogar.
Só não me afogo por que tenho uma boia oculta que me puxa pra superfície sempre que estou indo muito além.
Já levei muitos caldos nessa de me apaixonar, mas estou aqui pronta para novos mergulhos.
Sempre falo que as pessoas passam por nossas vidas como ondas.
Umas nascem fraquinhas quebrando, outras chegam avisando e tem as que te engolem.
É como a lei do mar, tem que respeitar o espaço e esperar a onda certa passar pra pegar.
As pessoas deveriam se apaixonar mais, a vida fica mais leve, mais cor de rosa... positiva e doce.
Fico vendo tanta gente com medo de se entregar, medo de perder, de ser traída, de sofrer.
Infelizmente tudo isso faz parte, é um risco.
Mas que graça tem se não tentar?
É bom sofrer por amor, é a certeza que temos sentimentos, que somos reais e não fictícios. O poeta só escreve quando sofre.
Os textos mais bem escritos e as letras mais intensas nascem dos maiores sofrimentos. Um amor não correspondido, platônico,obcecado ou daqueles pra vida toda. Não importa o grau e sim sua existência.
Não deveria ser sofrido, mas o ser humano com a mania de complicar cria obstáculos para quem sabe temperar a relação.
Acho que para fluir em total acordo um casal primeiramente precisa estar em sintonia, ser verdadeiro, parceiro e respeitar o espaço do outro.
Não sou puritana para falar que sexo não é importante, claro que é!
Sexo é tão importante quanto todos os quesitos citados, é o conjunto da obra que te levará ao paraíso.
Tem coisa mais brega que ouvir: “hoje te levarei ao paraíso!”?
Pode até ser estranho, mas Adão e Eva foram os primeiros a provar dessa breguice e depois deles muitos já experimentaram.
Nos contos de fadas todos são felizes por que são bregas.
Já percebeu as roupas dos príncipes, aquelas calças coladas e coloridas? Os cachos baby lise das princesas e seus sapatinhos?
São eles que alimentam nossos sonhos desde crianças, que fazem serenatas e jogam suas tranças com um fundo imaginário.
Por que tenho certeza que como eu, você também imagina o cenário enquanto uma história é contada e se vê dentro dela.
O amor tem o perfume das rosas, o por do sol e o nascer da lua cheia.
Tem o poder de alimentar e tirar toda sua fome.
Por alegria ou felicidade acabamos perdendo uns quilinhos, essa é uma das vantagens.
Ando um pouco brega ultimamente, não sei se é a matéria que estou preparando que fala sobre encontrar alguém tem mexido comigo ou se alguém está mexendo, mas tenho escutado Roberto Carlos, admirado a lua e de vez em quando me pego suspirando pelos cantos.
É, o amor não escolhe a data, chega de mansinho e quando vemos estamos assim...bregas!
E para finalizar meu momento mulherzinha apaixonada deixo as frases da minha amiga confidente Marcela Penteado, que após assistir ao documentário “Vou Rifar Meu Coração”, da diretora Ana Rieper, descreveu brilhantemente essa situação.
Esse filme eu não perco, já com esse título imagino o que deve ter no conteúdo.
Quem sabe eu não rife o meu coração também.
“Dizem que o amor é brega, melado, sofrido...
O brega é o que sente,
quem se manifesta e se expõe.
Brega é sentir arrepios,
é um beijo no sereno, um encontro marcado,
um esbarrão combinado sem saber o que poderá acontecer depois.
Brega é sentir saudades,
é não querer que acabe um filme para não ter que se despedir.
Brega é não fazer tipo e ser simplesmente você.
É andar de mãos dadas e se permitir sem se preocupar com o público.
A felicidade é a breguice natural e mais satisfatória que existe”
(Marcela Penteado)
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